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Não sou princesa, acordo descabelada.
Sou desastrada, não sei rir baixo e não respiro pra falar. Sou assim, sei lá... Mas de uma coisa eu tenho certeza: SOU ABENÇOADA!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011


Ela será única. Você conhecerá outras pessoas, terá um flashback com a sua ex namorada, terá uma nova namorada, mas ela continuará sendo a sua preferida. Provará outros beijos, se sentirá frustrado, algumas vezes, ao perceber que aquela loira linda da festa não beija tão bem assim. Passará a mão em outros cabelos, alguns mais longos, outros mais curtos, mais cheios, mas de qualquer forma, sentirá falta dos cabelos dela, que de tão pouco se perdiam nos seus dedos. Você sentirá outros perfumes, amadeirados, cítricos, doces, e sentirá falta do cheiro da pele dela, que tinha um cheiro tão bom que te fazia fechar os olhos e suspirar fundo. Você chorará, toda noite, baixinho, sentindo a maior saudade que você já sentiu em toda a sua vida. Olhará para os lados, verá a vida passando, e sentirá uma falta quase mortal da vida que ela te proporcionava todos os dias. Você entenderá que a amava. Você entenderá que a ama. Você entenderá que ela será eterna. E-t-e-r-n-a. Você, ao conhecer outras com o mesmo nome, sentirá um aperto no peito ao dizer que esse nome é lindo, sentirá suas mãos tremerem ao lembrar que dizia que esse seria o nome da filha de vocês. O seu celular, ao tocar, após anos, após milhares de vezes, ainda desejará realizar uma ligação de vocês, aonde ela dirá que ainda te espera, e você dirá que está indo buscá-la, assim como em um texto que um dia ela escreveu. Você irá ler, palavra por palavra de tudo que ela escreveu um dia, e se surpreenderá ao ver que ela suplicava por você. Você se sentirá um idiota. Mas ela, ela continuará sendo única. Ela continuará sendo sua. Você continuará sendo dela. Mas a vida continuará. Ela fará um esforço descomunal para te esquecer, talvez, por alguns anos, ou até que toque a música de vocês, conseguirá. Lembrará de vocês com uma pequena tristeza mas com um grande afeto, assim como ela sempre disse, você ainda será a escolha dela, mas infelizmente, a vida lhe deu outras opções … Reticências, sua vida será repleta delas, assuntos não terminados, desejos não obedecidos, o maior e único amor da sua vida, perdido pela sua incapacidade de amar alguém. Você virá um dia para perto da casa dela, pensará uma, duas, três, mil vezes em um jeito de tentar achá-la, de descobrir se após tantos anos, ela ainda irá morar ali. Ela, irá para perto da sua casa, passará na sua rua uma, duas, três, mil vezes, na intenção de que você a veja e diga : ” Finalmente “. Ela passará mesmo na sua rua, porque sempre foi mais decidida que você, você ficará só planejando.

sábado, 20 de agosto de 2011


É uma decepção diferente: não penso obsessivamente, não tenho vontade nenhuma de ligar nem de escrever cartas, não tenho ódio nem vontade de chorar. Em compensação também não tenho vontade de mais nada.

Você não precisa saber que eu choro porque me sinto pequena num mundo gigante. Nem que eu faço coisas estúpidas quando estou carente. Você nunca vai saber da minha mania de me expor em palavras, que eu escrevo o tempo todo, em qualquer lugar. Muito menos que eu estou escrevendo sobre você neste exato momento. E não pense que é falta de consideração eu dividir tanto de mim com tanta gente e excluir você dessa minha segunda vida, porque há duas maneiras de saber o que eu não digo sobre mim: lendo nas entrelinhas dos meus textos e olhando nos meus olhos. E a segunda opção ninguém mais tem.


(…) E eu quis me fazer cortes. Porque viver é difícil demais. E todo mundo me olhando, rindo, fazendo suas coisas. E daqui a pouco eu rindo e fazendo minhas coisas. E no fundo, abafado,dolorido, retraído,medicado, maduro,podre: onde está o amor? Onde ele vai parar? Onde ele deixou de nascer? Onde ele morreu sem ser? Por que eu sigo fazendo de conta que é isso. As pessoas seguem fazendo de conta que é isso. E por dentro, mais em alguns, quase nada em outros, ainda grita a pergunta.

Eu poderia me reinventar te contando como passei meus últimos dias, mas penso que as informações seriam meio incompletas, só sei do gosto de vodca e preguiça que não levantam comigo, misturados com o perfume agressivo de outros rapazes que dormi junto desejando acordar nunca mais. Os papos chatos, os sabores de beijos secos que não se sobrepõem ao seu na minha língua, as músicas altas demais que ouço com a manifesta intenção de estourar um tímpano, e explodir dentro de mim tudo que você ainda representa.Olha pra mim. Ando finalmente me divertindo, sendo feliz pela noite, e transcorrendo os dias como se o futuro bonito fosse o que realmente parece ser -apenas um elogio falso pra gente sentir que sonhar é tão bacana quanto viver. Embora eu ainda acorde quente e molhada de pesadelos que tenho contigo, sempre de olhos abertos e inchados, claro. Dele, eu interpreto que o amor não passa de um cachorro louco, dando voltas, correndo atrás do rabo, babando doente de raiva. Você é meu eterno agosto, rapaz. Louco e amargo.

 

Na vaga impossibilidade do mundo, aparece você. Me sacode o corpo, me balança a alma, me leva o coração.


 

E em todos os momentos que eu dizia “Eu desisto”, eu queria apenas escutar você dizer pra mim: "Eu lutarei por nós".


Já fui julgada até crucificada. Já fui enaltecida e muito amada. Já fui certa eerrada. Já julguei e condenei. Me arrependi e me desculpei. Já fiz de tudo um pouco porque meu verbo é solto. Se sinto, preciso falar, se me incomoda tenho que questionar. Mal interpretada costumo ser mas o que posso fazer quando preciso dizer o que vai dentro do meu coração e bole com a minha emoção. Já fui injusta com quem não deveria ser e cruel com quem fez por merecer. Já fui bondosa e companheira. Já fui até a enfermeira de vidas que desabavam. Já fui bombas que estouravam em meio a guerras devastadoras. Já fui a doutora que curou um coração que se feriu por amor. Já fui a personagem esquecida e a atriz principal. Já fui recatada e imoral. Já fui alguém que o vento levou e que trouxe, de volta, por um favor. Já acertei e errei adoeci e mecurei. Já pedi e implorei. Já cedi, vendi e dei. Já me culpei e me torturei por tantas coisas que nem sei. Já corri muito atrás mas era longe demais e não consegui chegar. Já rasguei lembranças que não prestavam mais. Já remexi o lixo para achá-las e de volta, na gaveta, colocá-las. Já fiz de tudo um pouco afinal sou normal, só não posso revelar o etc e tal.

terça-feira, 16 de agosto de 2011


Sabe o buraco que deixaram no seu coração e te causou um grande trauma? Estou aqui te pedindo para preenchê-lo! Até onde vai o seu medo, medo de ser feliz, até onde ele te impedirá de libertar esse amor que está dentro de você? Não deixe nada para trás, não que depois vá ser tarde demais, mas ai, você quem terá que preencher os meus espaços, que você mesmo fez.

Dedicado (..)

Tive medo, mas me entreguei. Fechei os olhos, dei um passo pra frente e me joguei. Muito emocionante a adrenalina, coração disparado, tudo em um único corpo. Emoções a flor da pele, mas como num Bungee jumping, fizeram questão que eu voltasse a abrir os olhos, de uma certa forma acordar e perceber que tudo não se passou de um sonho. Foi bom mas você fez questão de me acordar!

(Rafael Gusmão)

domingo, 14 de agosto de 2011


Algumas pessoas tem medo de dar um passo pra frente por "não saber andar". Mas, se esse for o caso: dê esse passo!

Pois eu estarei aqui, do seu lado, pra segurar sua mão, acalmar seu coração e te ajudar a virar de vez essa página da sua historia, que eu acho que nunca deveria ter durado tanto tempo..
Vem! Olha no meu olho, segura minha mão e vem! Pode confiar, por que do lado de cá tem disponibilidade de sobra pra te fazer feliz!
Por que a vida é um abismo, se você olhar pra baixo acaba voltando para o ponto de partida. De cara dá um frio na barriga , uma sensação estranha, mas, quando você se joga numa nova história, esta abrindo espaço pra novas possibilidades de ser feliz, e unir o útil ao agradável: superar seu medo, e obedecer a montanha da felicidade que junto a mim, te chama pra ficar aqui, e somente ser feliz.


Autor: Rafael Gusmão.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


Estou correndo, fugindo, agindo, evitando coisas que por toda minha vida eu disse: sim. A algum tempo não estou me reconhecendo, estou mudando, por mim, mas, admito que você participa disso. E muito.
Não estou te pedindo pra ficar, nem pra ir. Ultimamente estou num meio termo que dilacera intensamente meu coração, e confunde constantemente minha mente.
Bom, hoje eu ensaiei milhões de coisas pra te dizer, mas agora parei no tempo e deu um branco que eu não lembro nem o que comi a uma hora atrás.
Que poder é esse que você tem sobre mim? A quanto tempo não me vejo assim, nesse pequeno espaço de tempo? Não é possível, eu já tinha fechado esse estabelecimento a tempos.
Não tem um mês, nem um ano, não é amor, mas não deixa de ser, não sei se é platônico, impossível, irreal, fora de cogitação, mas é isso.
Enfim, como não consigo falar, escrevo..

sexta-feira, 5 de agosto de 2011


Porque pra começar, meu filho, você já tem que nascer de ferro. Como assim você esteve me procurando e não queria me ouvir falar desse jeito? Como assim essa conversa de mudança a essa hora da noite? Eu já vim carregada de espinhos, você sabe. Eu já vim com a pele fria além do beijo quente, com os olhos lacrimejando além do sorriso doce. E você sabe muito bem. Você me falava que eu não parava de ocupar seus pensamentos. Mas ocupar de que jeito, meu Deus? Será que eu te fazia alegre ou infeliz? Será que eu te emprestava alguma filosofia escrota ou tudo não passava da ilusão que, sem querer, te entreguei? Será que o amor era só amor, sem nenhum resultado, sem nenhum produto, sem nenhuma vantagem? Será que nosso amor era tão besta que não servia para nada? Mas aí a gente não passava de um casal empacado no tempo. A gente não passava de uma vida sem metamorfose. Tudo em nós foi incompleto. Você queria contar a todo mundo nossa futura história, com casa na praia, três filhos na sala de estar, uma cama bem grande no quarto, e eu só falava pra deixar o que é bom em segredo. Você anotava meus recados mais banais e eu esquecia o dia do nosso aniversário. Não que fôssemos contrários, só não conseguimos ser a mesma coisa, ter a mesma sintonia, fazer caber dois universos no mesmo céu. Fomos vítimas de um desejo que não prestava. Talvez. Talvez. Você também nunca gostou de engolir meus espaços em branco. A gente tinha tudo para criar algo bonito, mas nada se completou. E eu sou tão dura quanto simples, tão pesada quanto ardente. Já vim assim e não é defeito. Quero você bem, mas não meu. Tem dias que nem sou capaz de cuidar de mim.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011


Não tem mais bagunça na sala e nem sua meia soltando pelinhos pretos que parecem terra. Hoje vou conseguir me esparramar bastante na cama e dormir, dormir, dormir. Vou poder ver coisas leves na televisão e não passar mais mal com seus jornais cheios de desgraça. Não tem mais você me fazendo comer o doce com licorzinho. Sobrou um buraco triste entre o sofá e a planta. Não tem mais seu secador de cabelo que me fazia sorrir como só as pessoas que sentem muita paz conseguem. E você pra contar mais umas das 500 histórias que me fizeram, pela primeira vez, não querer tanto ocupar a vergonha de gostar com minha voz. Não tem sua euforia, a cordinha da alegria na qual você se agarra porque tem medo do que passa abaixo dos seus pés. Não tem mais seus olhos arregalados além do susto, me pedindo que a gente se divirta, que a gente consiga porque, afinal, a vida não anda das mais fáceis pra você, e você sempre como um touro, tenta e consegue tudo. Olhos tão arregalados pra devorar, como um predador, pra se dar, pra correr atrás do que mata tanto desejo, pra conquistar o mundo com uma força que me faz ficar horas te olhando quase sem ar. Mas um pouco cego pra momentos cruciais de delicadeza e interpretação. Os vencedores são mesmo um pouco egoístas e apesar de você ter me visto tanto e feito tanto e sido mais do que tanta gente que tentou bastante, é claro que a luz principal você deve guardar para o seu caminho que eu tenho certeza que será maravilhoso. Olhar com amor requer um tempo que pessoas de passagem não podem e não devem ter e eu, em vão, tentei ser aquele maluco da plateia que agarrou o corredor rumo ao pódio solitário.
Você está certo em exibir ao mundo tantos dentes e tão brancos. Eu é que estou errada quando paro um pouquinho para olhar com tristeza esses sustos do amor. Não tem mais você tirando sarro quando eu não aguentava a dor no peito e te dizia no escuro que era mais ou menos amor mesmo. Porque era. Porque é. Se você soubesse o estado que estou agora, zumbi, pegando detalhes seus por aqui, e doendo tanto que nem sei mais por onde começar. Eu não aguento mais começar. Queria tanto continuar. Não sei, não aguento, ainda não posso, mas queria continuar.
Alguma coisa deu errado em mim, eu não sei te explicar e eu não sei como arrumar e nem sei se tem ajuda pra isso. Mas meu corpo inteiro se revolta quando gosto de alguém. Me armo inteira pra correr pra bem longe e pra lutar com unhas gigantes quem tentar impedir. Me mata constatar como é ridículo ficar com saudade só de você ir tomar banho. Ter que sentir ciúme ou mágoa ou solidão e sorrir para não ser louca. Eu sinto de um tamanho que eu não tenho e então começo a adoecer, como sempre. Eu não sou louca, eu só não tenho pele pra proteger e quando você toca em mim eu sinto seus dedos e olhos e salivas deslizando por todos os meus órgãos. E você não precisa entender o medo que isso dá, mas talvez um dia possa ter carinho.
Ao final sobro eu aqui, nem doar sangue eu posso porque não tenho tamanho, com medo das horas, dos sons, dos meus ossos. Se você pudesse ver agora, tão pequena, tão desesperada, tão apaixonada, você me diria tantas coisas horríveis de novo? Se você visse como flutuo pela casa sem conseguir pisar no chão porque dói demais você não estar aqui, você diria novamente que eu peso demais?
Me perdoe pelos meus mil anos à frente dos nossos segundos e pela saudade melancólica que eu senti o tempo todo mesmo sendo nossos primeiros momentos. Pelo retesamento na hora de entregar. Pela maneira como eu grito e culpo quem tiver perto por uma angustia que sempre foi e será só minha e que eu sempre suporto mas quando sinto amor fico achando que posso distribuí-la um pouco, mesmo sabendo que é fatal. Me desculpe por eu ter querido tanto ficar bonita e perfeita e só ter conseguido olheiras e ossos. Me perdoe pelas vezes que de tanto querer leveza acabei pesando a mão. De tanto querer sentir, pensei sobre como estava sentindo, e perdi o sentimento. Ou senti sem pensar e isso pra mim é como meus medos das drogas e então precisei roubar a chave do carro do seu bolso pra me proteger de não olhar mais uma vez você e nunca mais voltar pra casa. Minha maior dor é não saber fazer a única coisa que me interessa no mundo que é amar alguém. Me perdoa por eu querer de uma forma tão intensa tocar em você que te maltrato. Minha mão acostumada com um mundo de chatices e coisas feias fica tão gigante quando pode tocar algo lindo e puro como você, que sufoca, esmaga e estraçalha. Me perdoe pela loucura que é algo tão pequeno precisando de amor e ao mesmo tempo algo tão grande que expulsa o amor o tempo todo. Eu sou uma sanfona de esperança. Eu tenho estria na alma.
Enfim. Cansei de pedir desculpa por quem eu sou. Cansei de ouvir de todo mundo como é que se trabalha, se ama, se permanece, se constrói. Eu tentei com todas as forças amar você e agora sofro com todas as forças pelo buraco que ficou entre o sofá e a planta e o meu coração. Você vai embora e eu vou voltar para as minhas manhãs com o iogurte que eu odeio mas que é a única coisa que passa pela garganta quando o dia tem que começar. Vou voltar para aqueles e-mails chatos de pessoas que eu odeio mas que pagam esse apartamento sem você. E ficar me perguntando de novo para quem mesmo eu tenho que ser porque só tem graça ser para alguém. E que se foda o amor próprio.
Você me disse e me olhou de formas terríveis mas o que sobrou colado em cada parte do dia e de mim é a maneira como você sorri levantando que nem criança o lábio superior direito e como eu gosto de você por isso e por tudo e mesmo quando é ruim e sempre quando é incrível e ainda e muito e por um bom tempo.


Você, que me tem por inteira; você, que me arrancou a frieza, o desapego e me tirou daquele mundo solitário dentro de mim, sem nenhuma piedade; você, que sempre foi muito mais do que cabe em meu peito, que me guia para destinos incertos, por caminhos cheios de cores e alegrias, que me segura quando tropeço impedindo que eu colida com o chão; você, que juntou todas as mágoas e desilusões, trocando-as por amor. Você que me completa com a própria existência e desarma com um sorriso; é para você que escrevo, completando os meus espaços com os seus e que me entrego aceitando qualquer risco.

Ontem coloquei dois pratos na mesa, na esperança de que a qualquer instante você batesse na porta e perguntasse: “E aí, querida, o que tem para o jantar?” Mas a demora da espera fez com que a comida esfriasse, e as velas sobre a mesa beijassem a base do castiçal, até perderem suas chamas. Pensei em pegar o telefone e ligar para você, mas aí lembrei que seu número já não fazia mais parte de minha lista telefonica. Ainda assim, meu cérebro traiçoeiro e isento de amor próprio fez questão de reviver suas memórias e provar que em algum lugar, aqueles oitos dígitos ainda estavam gravados em mim. Assim como sua voz permanecia gravada em meus ouvidos, seus beijos doces em meus lábios, e seu aroma em meus lençóis. Pensei, re-pensei e depois de pensar, desisti. Dizem que se você pensar demais, você deixa de fazer as coisas, lembrei e concordei. Busquei dentro de mim aquele sorriso tão meu, que outrora passara a ser seu, e coloquei-o no rosto, ignorando o vazio que se alastrava dentro de mim, e o tiquetaquear dos ponteiros do relógio que gritavam para mim: Não espera, menina. Não espera porque ele não vem. Sem deixar o sorriso se perder em meio as lágrimas, guardei as velas. Joguei o que restava da comida quase que intocada na lixeira, e deixei as rosas sobre a mesa, na esperança de que quando estas começassem a se tornar desbotadas e desprovidas de vida, levassem com elas minha dor. Deixei a porta aberta, mesmo sabendo que aquela chave junto do chaveiro com as nossas iniciais ainda estava com você — mas preferia pensar que não. Preferia pensar que se você voltasse, iria gostar de encontrar a porta aberta. Não só a porta da frente, mas também as laterais e principalmente as do meu coração. Sim. Eu sabia que a porta da frente não tornaria a se abrir, mas aceitar isso era como aceitar que eu não havia sido o suficiente. Que nós não éramos o suficiente. Então, em meio a toda dor deixada naquele cômodo, acreditei. Acreditei que após um fim, sempre há um novo começo. E esse era o fim. Você gritando, eu chorando, fotos sendo rasgadas, e a porta batendo. Esse era o fim (e eu, ironicamente, esperava que o novo começo fosse a porta se abrindo, e você sorrindo)

Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar.
 Caio Fernando Abreu
Por que a gente se envolve tanto com uma pessoa, sabendo que um dia pode tudo acabar, todos os laços se romperem, e o que a gente achava que era mais importante se perdesse? Não aos poucos, por desgaste.
A gente pára pra pensar na vida e nas pessoas, várias coisas passam pela nossa cabeça. Mas o que a gente esquece de lembrar sempre que as pessoas são diferentes, e a gente aprende cada dia mais. Isso parece besteira, mas eu esqueço disso sempre.
Eu faço o máximo do máximo do máximo pra não acordar e lembrar de um dia feliz. Ou não tão feliz.
Procuro fazer favores para eles não serem retribuidos, e sim reconhecidos. Enxergue tudo que eu fui capaz de fazer de bom. Tente reconhecer, e não retribuir. Para mim são coisas inesquecíveis, porque exigia minutos e horas que exigiam dedicação somente a você. Você foi egoísta, entenda.
Meu Deus, quantas vezes eu tive que gastar meu tempo pra ouvir você falar dos seus amores, da sua vida, e sem pedir nenhum conselho, eu dava? Por pura bondade. Sem nenhum egoísmo, porque acima de tudo, eu tentava ser diferente de você.
E sabe todos esses favores, que pelo menos eu fazia questão de que você reconhecesse eles? Você nunca foi capaz de entedê-los.
Sabe, eu não sei que me deu na cabeça ao botar uma pessoa que eu mal conhecia na minha vida, e sair gritando para os quatro cantos do mundo que eu tava feliz. Apenas metade de mim tava feliz. E eu não parei pra ouvir a outra parte.
Você não consegue ter freios. Isso faz com que você seja egoísta, e você é.
Estou te devolvendo tudo de ruim que você plantou em mim. Porque é só isso que você tem a dar aos outros. Te devolvo tudo isso, a medida que eu escrevo. Escrever me deixa mais aliviada e bem mais feliz.
Eu te agradeço, muito mesmo! Por ter aberto meus olhos, e me mostrado que existem pessoas como você no mundo.
Eu sei que ninguém é igual a mim, e ninguém pensa que os favores que realizam são feitos apenas para serem correspondidos.
Te deixo o último conselho: abra seus olhos. Nem todo mundo vai estar a sua disposição como eu estive.
Um dia, quem sabe, os grandes cientistas criem pessoas descartáveis. Usou, joga fora. Sem deixar lembranças, sem deixar história, sem deixa confiança.
Os momentos mais felizes da minha vida estão de cór na sua cabeça... mas os mais tristes, eu duvido que você saiba. Porque nos momentos ruins, você fugia.
O que eu fui pra você? Você é capaz de responder? Acho que não. Porque você nunca foi tão boa pessoa como eu tentei ser pra responder essa pergunta. E eu não sou orgulhosa.
Você queria ter sido o que eu fui com você. Você queria ter as palavras que eu tenho, pra te dar todos aqueles conselhos.
Eu espero que você me escute, nem que seja só essa vez. Agora eu estou sorrindo, porque me sinto aliviada. Boa sorte para os que continuam com você.

Meio dia sem você. Mil maneiras de me trazer de volta, me recompôr, me acalmar, mas não tenho vontade e nem coragem para afastar sua presença. Talvez eu precisasse, desde sempre, saber quais das suas confissões eram realmente verdadeiras. Talvez eu devesse me manter a alguns quilômetros de distância dessa sua forma esculpida e teatral de enfeitar o amor. Talvez eu tivesse que me resgatar do seu cárcere, libertar nosso abraço, refazer meus passos em outra direção. Porque eu sei que sabor eu tenho para você. Eu sei que, quando você me olha profundamente, encontra as folhas secas parecidas com as que caem em seu quintal. Não posso esconder a destruição das minhas ousadias. Faz tempo que eu não me imponho. Faz tempo que estou ao seu dispor porque não tenho forças para lutar contra a sua beleza. Mas agora, sem saber se isso é você ou só a imagem que tenta me passar, eu tenho vontade de dizer qual mensagem subliminar estaria escondida em seu sorriso, qual carta você seria em meu baralho, qual cor acompanharia a sua refeição. Tenho vontade de falar que estou dando adeus, que quanto mais você se enaltece, mais eu preciso ir embora. E se, para você, eu tenho gosto de outono falido, para mim, você tem gosto de despedida. É certo que vou conseguir passar outras horas do relógio sem você. Vou conseguir. Espero minha solidão como quem espera o sertão virar mar. Queria ser ausente de você. Sozinha ao lado de qualquer outra pessoa que não seja tão maior e tão mais esperto que eu.

quinta-feira, 28 de julho de 2011



Não há mentiras e não há mistérios. Tudo bem esclarecido em nossa cabeça, mesmo com a turbulência que se faz na alma, em cada célula, na parte do corpo escondida que sente as preces e os desejos ocultos. Fácil perceber que o meu coração é todo seu e você põe os pés quando quiser, entra e bagunça, se aconchega e muda tudo de lugar. Mas creio que estamos em ilhas distantes, eu e você isolados assim da matéria. Você, pensando errado sobre o que eu penso. Eu, pensando sobre os seus erros. Minha mente nunca irá se dobrar para você, amor, e nem a sua para mim. E é aí que lhe digo que não há sentido nisso tudo. Como haveria sentido? Eu sei que você tem coragem de mergulhar, mas coragem de permanecer você não tem. E nem eu tenho peito suficiente para mantê-lo aqui. Como você pode achar que podemos sobreviver com essa imensidão, nada se encaixando, exceto nós dois? Você não foi o bastante para me fazer acreditar, e nem eu. O amor não foi absoluto dessa vez. Você não está vendado, meu bem, e eu ainda não estou rendida. Nossas vidas precisam recomeçar enquanto há tempo. Nosso olhar precisa se erguer enquanto ainda existe horizonte. E que não seja o fim, nós sempre detestamos o fim, lembra? Tantas vezes chorei apreensiva em seus braços após a última cena de um filme previsível, tantas vezes repeti a última página do livro em que o personagem principal morria. Mas estamos a salvo ou, pelo menos, estamos tentando nos salvar. É apenas uma cena depois dos créditos, apenas um sorriso após o epitáfio. Nossa chuva precisa cair enquanto há céu. Nossa estrela precisa brilhar enquanto ainda existe luz.
(Zazulejos)

Se algum dia você ler, se algum dia quiser saber, isso aqui é pra você… sobre nós dois, sobre que fomos e o que ainda podemos ser.

A impressão que tenho é que nunca vai passar. Que a cicatriz não fecha. Que só de esbarrar, sangra. 
Caio F. Abreu

sábado, 16 de julho de 2011

Até que me façam acreditar..


Sabe por que eu falo tão mal do amor, pra você não se iludir, nem aceitar isso, nem acreditar em nada?
Porque eu sou dona de um coração totalmente dilacerado, e me encontro numa situação muito complicada, preciso de tantas coisas, mas não sei citá-las.
Já pensei em várias coisas, mas ao realizá-las, percebi que não era aquilo que eu queria. Não sei se é um problema espiritual ou coisa do tipo. Estou muito indecisa por vários motivos, mas não sei como resolver boa parte dos meus problemas, que só se multiplicam.
Eu tento esconder, mostrar que sou forte, que suporto tudo, mas a verdade realmente não é essa!
Quantas vezes perdemos as contas, duvidamos, arriscamos, e o esperado não acontece.
Por isso que a muito tempo parei de acreditar no amor, até que apareça alguém merecedor que me prove o contrário.
Sabe quando seu sorriso é despedaçado, e você se encontra em milhões de pedaços? E você luta todos os dias pra juntar cada pedaço, recomeçar e sorrir novamente? Minhas forças pra sorrir acabaram  e a maioria dos meus sorrisos eram falsos.
Admito que até hoje alguns são, muitas vezes meu sorriso é motivo daquela força que diz: você não pode parar, tem que continuar.
Aprendi comigo mesma a separar os meus amores, e minhas paixões. 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Agente sempre pensa que não acaba..


Primeiro, agente pensa que a adolescência não acaba. Depois agente pensa que aquele amor não acaba, agente pensa que a felicidade não acaba, agente pensa que os momentos bons não acabam, depois, agente pensa que o sofrimento não acaba, que a dor não acaba, que as lágrimas não acabam, que o que você sente não acaba. Que essa tristeza não acaba, mas, no fim, tudo, exatamente tudo passa!
A ilusão da eternidade é o principal motivo de nós seres humanos, que esperamos demais do outrem e nos enganamos com pessoas que pensamos conhecer, esperamos pessoas para nossas vidas que sejam o nosso espelho, que seja nossa metade. E esquecemos que pra ser metade, tem que ser exatamente igual, e isso: não existe.
Exigimos coisas que são impossíveis; ações, que te agradem, que te satisfaçam. E a reciprocidade? Onde fica? Muitas vezes somos fortemente influenciáveis pelas histórias que ouvimos quando éramos crianças, que só seriamos felizes, depois que encontrar esse amor, que por sinal é impossível.
Não existe uma alma perfeita esperando por você. O que existe é a adaptação de um ser com o outro. O que realmente existe é a compreensão, das duas partes. O carinho, o afeto, a vontade de abrir mão de várias coisas, denominamos: amor. Pode ser que isso esteja errado, mas por enquanto, eu prefiro acreditar nisso. Já passou o tempo de se iludir com amores platônicos e irreais, que só encontramos em filmes, livros e novelas. Chega de sofrer sem motivos, de chorar pela ação de alguém que não liga pro que você faz ou deixa de fazer. Importe-se com si próprio. Preocupe-se em encontrar uma pessoa imperfeita, mas perfeita pra você, depois que você se adaptar ao mundo dela e ela ao seu. Isso sim, é amor.


sábado, 2 de julho de 2011

Novamente de pé!



Encontrei-me em mil cacos por alguém que não merecia. Me senti perdida, sem o amor de certo alguém, descobri que era falso amor. Senti-me incompleta, menos mulher, porque pensei ter perdido minha felicidade juntamente com a pessoa que foi embora. Passei um bom tempo para me reencontrar, posso dizer que foi um tratamento.
Hoje, me vejo completa, passou. Juntei meus mil cacos, os colei, e me refiz! Minha cola, que nomeei: amor-próprio ajudou-me, trago meu sorriso por aonde vou, pretendendo contagiar quem esta a minha volta, não quero me perder novamente, nem desejo que ninguém se perca, pois, esse meu reencontro me custou muitas lágrimas, muita dor, me causou muito sofrimento.
Muitas vezes o amor nos ilude, nos faz pensar que tudo será perfeito, mas, não é bem assim, e sempre pagamos pra ver.
Quem aprender com seus próprios erros, é inteligente. Mais sábio, é quem aprende com o erro dos outros.

Enganos (..)


Mesmo que teu coração esteja dentro de ti, ele bate por outra pessoa. Mesmo que você o ame de todo seu coração, nunca será o bastante.  No começo pode parecer tudo perfeito, mas, depois, você irá ver que, esta faltando várias outras coisas, e que amor não sustenta ninguém.
Amor não te dará casa, comida, roupa lavada, nem pagará suas contas, isso só o dinheiro pode te dar. Amor não te alimentará só a comida faz isso. Amor não faz você mais bonito, isso é vaidade. Amor não é flores, não mesmo!
Impertinência, incompreensão, detalhes, frio na barriga, medo, dor, sofrimento, ficção, cena; o amor, “é isso”!
Você finge mais, tem que compreender, mas nem sempre consegue. Tudo o que você fala ou ouve faz muita diferença depois que um “Eu te amo” é proferido. Paz? Espere sentado meu amigo, ela demora a chegar depois que você passa a “amar”. Noites perdidas? Hahaha, você nem vai conseguir contar quantas foram ou virão. Medo? Sim. Preocupação? Nem se fala, ela esta presente do começo ao fim. Junto com ela a desconfiança!  E por fim, o tempo, muitas vezes passa rápido demais, ou devagar demais, nunca se sabe o que, ou, como vai acontecer.
Planeje tudo; discursos, falas, caras, poses, hora de abraçar, de tocar nas mãos, e nada irá acontecer do jeito que você quer!
Suas palavras irão sumir e isso pode parecer bom. Um estágio meio frenesi que chega a te deixar fora de si!
Mas isso tudo, infelizmente é passageiro. Depois de um tempo, qual quer merda que você diga, não irá fazer diferença, pra você, é claro!
“Quem bate, esquece. Quem apanha, não!”. Você passa a esquecer tudo o que disse, e o que você mais fala é: “Eu fiz isso?”, “O que eu fiz?”, e o desespero chega quando você ouve: “Precisamos dar um tempo”. ESQUEÇA, acabou! Nesse tempo tudo mudou, inclusive o amorzinho eterno.
Sou muito orgulhosa pra ficar chorando pelos  cantos, como uma doida, por alguém não me dá atenção ou não quer nada comigo. Sou muito orgulhosa pra ouvir que não dá certo e entrar em depressão por isso.
Eu quero mais, é amor próprio! Realiza-me e aumenta minha estima. Feliz, eu realizo minhas tarefas e me sustento.
Amor, não paga contas, ponto final. Não se iluda, não se divida, não deixe que ninguém leve de você sua felicidade quando for embora, deixe seu coraçãozinho quietinho, você não vai usá-lo só uma vez. Isso pode ocorrer inúmeras vezes. Previna-se, não se deixe levar pelos boatos bonitos do amor.

sexta-feira, 1 de julho de 2011


Ainda vai levar um tempo pra fechar o que feriu por dentro, natural que seja assim, tanto pra você, quanto pra mim...
Ainda leva uma cara, pra gente poder dar risada, assim caminha a humanidade, com passos de formiga, e sem vontade.                                                    
Não vou dizer que foi ruim, também não foi tão bom assim, não imagine que te quero mal. Apenas não te quero mais!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Quanto vale?


Quanto vale, seus sorrisos e lágrimas, seu desespero, medo, angustia, sentimentos fortes e frios que parecem que chegam pra arrancar seu coração? Quanto vale seu coração ferido, despedaçado?

Um pedido de desculpas realmente paga todo esse sofrimento? O tempo realmente apaga tudo? Um abraço realmente amansa e devolve sua felicidade?
A minha não! Quantas vezes você vai ser feito de palhaço pra poder parar de se enganar? Seu coração pode até querer que fique tudo bem, mas no fundo, é fazer um paralitico se movimentar sem o auxilio da cadeira de rodas.
Quantas vezes você já ouviu esse pedido de desculpas, e como se não bastasse tamanha cara de pau, ainda chega com a ridícula hipocrisia, o famoso, e tão manjado: "eu te amo".
Quem deveria estar cansado; você que sempre aceita ou a pessoa que sempre erra e pede?
Bom, essa resposta eu realmente ainda não sei, mas não me cansarei de procurar.
Por que não acabam logo com essas falsas promessas de amor eterno, com essa besteira de pra sempre? Se nem a vida é eterna, como o amor será?  Se só podemos demonstrar o nosso amor enquanto estamos vivos, porque essa fantasia de amor além da vida? Porque sofrer tanto por uma matemática complicada que no fim o resultado é zero?
Pra que se iludir com beijos e abraços, o momento até poderá ser “eterno”, você nunca irá esquecer, mas , acaba, tem um fim
Quantas lágrimas você ainda irá derramar por pessoas que realmente não valem apena?
Quantas noites você perde pensando numa pessoa que talvez não esteja pensando em você?
Quantas horas você fica se imaginando com alguém que não existe? - O principe/princesa encantado (a).
Quantas vezes seu coração vai palpitar, quando sua mão estiver chegando perto daquela outra mão, e os caminhos se desviarem?
Quantos cabelos você vai arrancar, toda vez que o tempo passar e ficar mais perto a hora de ouvir um eu te amo, e ele não chegar?
Com o tempo tudo isso vai se desgastando. Há quem diga que a esperança é a ultima que morre, mas antes dela, quem acaba morrendo é você; por nada.
Do que adianta querer viver um “Romeu e Julieta” se não foi Shakespeare que escreveu seu destino?
Você nasceu e morrerá só. Não estou sendo fria, nem grossa, apenas; realista!
Nunca vivi num conto de fadas desse que você só ouve por suas avós, ou vê em tv e livros. Nem espero, não quero me iludir com a beleza do amor que muitas pessoas, reais, não encontraram.
Prefiro a realidade, prefiro sonhar em realizar um "impossível"' que possa estar no meu alcance!

sexta-feira, 24 de junho de 2011


"Você se cansa de amores incompletos, de amores platônicos, de falta de amor, de excesso disso e daquilo. Se cansa do “apesar de”. Se cansa do rabo entre as pernas, da sensação de estar sendo prejudicado, se cansa do “a vida é assim mesmo”. Você se cansa de esperar, de rezar, de aguardar, de ter esperanças, cansa do frio na barriga, cansa da falta de sono. Você se cansa da hipocrisia, da falsidade, da ameaça constante, se cansa da estupidez, da apatia, da angústia, da insatisfação, da injustiça, do frenezi, da busca impossível e infinita de algo que não sabe o que é. Se cansa da sensação de não poder parar.”

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Minha vida, meus caminhos; minhas escolhas.


Por mais
que digam que estou errada, precipitada ou qual quer coisa que seja. Sou convicta sobre minhas escolhas, e não gosto de voltar atrás.
Sempre tive minha opinião formada sobre milhares de coisas, menos sobre pessoas.
Não sou movida pela emoção, elogios, ou por pessoas que tentem me agradar, sou movida pelo o que eu acho que é certo, pelos meus ideais, pelo que a vida me ensinou.
Apaixonada pela vida, não deixo de viver a minha pra viver a de ninguém. Companheira e boa ouvinte, psicologa da maioria dos meus amigos, com o maior prazer do mundo.
Depois de um tempo somos obrigados entender que a vida é curta mesmo você vivendo 100 anos, nada volta, não repete, sem “reprise”, sem replay, sem nenhum ensaio, ou coisa parecida, só vale viver sem planejar, afinal; essa é a sua única escolha.
Somos forçados a agir a todo tempo, muitas vezes por impulso, e na maioria das vezes são decisivos e determinam o nosso futuro.
Como definir o seu perfil?..
Sou ator/atriz convocado (a) e obrigado a aceitar e participar de uma tragédia ou comédia, sem ter o “privilégio” de fazer nenhum ensaio, nem ler roteiros, scripts. (Há quem acredite em vidência).
Representar com emoção, sentimento, suor, vida, raça. Seguir a intuição, que nunca saberemos se nos determinou seguir o verdadeiro sentimento de forma correta ou não.
Não temos tempo para essa verificação, não há espaço nessa agenda jamais. Voltar atrás? – Nem pense nisso. Por isso, cuide das suas emoções.